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Em 1908, explode no Império Otomano uma revolução que se alastra por diversas províncias, cujos líderes nacionalistas defendem a limitação dos poderes do Sultanato e reformas políticas para impedir a desintegração do Império. O presente trabalho se propõe a problematizar a questão do nacionalismo no interior do Império Otomano, durante o domínio político dos Jovens turcos em seu período à frente do governo otomano (1908-1918), a partir das noções de Nacionalismo, pensado a partir de Hobsbawn (1990), e de Aparelhos Ideológicos do Estado de Althusser (1985). Para o desenvolvimento da nossa pesquisa, foi feita uma análise histórica dos selos postais, que foram confeccionados pelo Correio Otomano no auge da propaganda nacionalista, tendo-os como instrumentos ideológicos, uma vez que eram veiculados no principal meio de comunicação da época. No que diz respeito à metodologia empregada no estudo, trabalhamos com aquela esboçada por Rolland Barthes (1984) na análise das imagens.
O livro que apresentamos resulta dos trabalhos desenvolvidos no âmbito da Rede Internacional de Pesquisa em História e Culturas no Mundo Contemporâneo, grupo que congrega pesquisadores de várias instituições, nacionais e internacionais, entre eles os organizadores do presente livro. No âmbito das atividades e trabalhos desenvolvidos por essa rede, nasceu o projeto do livro Práticas de Pesquisa em História Pública, Memória e Usos do Passado. O interesse em congregar pesquisas dentro desses três eixos (história pública, memória e apropriação do passado – que são interligados) entrelaçou os diferentes autores que apresentam suas contribuições para pensarmos nos temas, problemas e abordagens historiográficas sobre o passado em uma dimensão pública.
Esta obra visa problematizar as narrativas sobre o comércio de escravizados, especificamente os modos de preparação, transporte e acomodação dos homens, mulheres e crianças nas embarcações que vinham de Angola e Costa da Mina para a Capitania de Pernambuco em meados do século XVIII. Desde o centenário da abolição, em 1988, e com advento de novas epistemologias no campo da história, o debate sobre a escravização de homens e mulheres de origem africanas, vem ganhando fôlego, e se mostrando necessárias na retomada de histórias que resumem as violências sofridas pelos seres humanos no escravismo moderno. Pensar sobre a instituição da escravização negra é refletir todo arcabouço que instrumentalizava, o comércio de homens, mulheres e crianças africanas.
Na alta atmosfera terrestre, em especial na região entre 80 e 100 km de altura, é emitida uma luminosidade natural, invisível a olho nu, denominada de aeroluminescência ou airglow, em inglês. Produzido por reações químicas entre constituintes da atmosfera, o airglow é diretamente afetado pela passagem de ondas atmosféricas através das camadas de emissão. Isso permite que as medidas da intensidade das emissões sejam utilizadas para investigar a dinâmica da alta atmosfera. Em Introdução à Física da Alta Atmosfera, são tratados os processos de produção do airglow, as ondas de gravidade, bem como as ondas planetárias e as marés atmosféricas. São utilizados resultados de pesquisas científicas para ilustrar como essas ondas são estudadas a partir das medidas de airglow efetuadas na região equatorial brasileira.
O Colóquio Brasileiro Educação na Sociedade Contemporânea (COBESC) é uma iniciativa da Unidade Acadêmica de Educação (UAEd), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). A dura realidade imposta a toda a sociedade pela pandemia se fez notar em nossas atividades, notadamente nos momentos presenciais de troca de experiências. A ideia do COBESC foi privilegiar reflexões no campo da educação brasileira nesse período. Entendemos que as reflexões no evento promovidas por pesquisas realizadas no período, ainda que não diretamente relacionadas à pandemia, deveriam ser acolhidas. Por isso, algumas atividades versavam sobre a educação no período e outras não. Isso posto, a ideia deste e-book é publicizar parte das muitas e variadas atividades desse evento tão relevante para a nossa comunidade acadêmica.
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