Últimos Lançamentos
Este Memorial registra as atividades profissionais e acadêmicas que realizei na Universidade Federal de Campina Grande, ao longo de 33 anos atuando no curso de Design. Ele apresenta uma produção caracterizada pela ênfase nas atividades de ensino, pesquisa e produção intelectual, espelhando a coerência da minha trajetória no sentido de integrar as diferentes atividades dentro de uma mesma linha de atuação, qual seja, o estudo, pesquisa e prática projetual voltados aos aspectos perceptivos, informativos e comunicativos do design, particularmente quanto à cor e ao design de embalagens. O texto apresenta o estudo da cor como eixo condutor dessa trajetória, fazendo referência à obra Vidas Secas e aos ensinamentos de Paulo Freire.
O Assentamento Mandacaru foi originado da luta dos trabalhadores rurais pelo acesso à terra, tendo sido criado através da Reforma Agrária no ano de 1999. Recebeu esse nome em referência ao cacto da Caatinga, o mandacaru, que sobrevive a longos períodos de estiagem e é utilizado na alimentação animal quando há escassez de outras fontes de nutrientes. A terra de 4.392 hectares que hoje abriga 106 famílias e aproximadamente 280 moradores pertencia a um único dono e denominava-se Fazenda Feijão, antes da desapropriação para fins de Reforma Agrária.
As imagens que compõem esta obra foram capturadas através de uma pesquisa de campo, buscamos contemplar, através dessas imagens, aspectos da produção de alimentos e atividades econômicas, a flora, a fauna, a diversidade florística e a cultura. Ensejamos assim contribuir para desmistificar algumas crenças e criar outras sobre o significado da Reforma Agrária, com um olhar particular sobre esse território do Cariri Paraibano.
A expansão da soja no Sul do Maranhão tem sido um processo marcado por contradições, mobilizações e conflitos, apreendidos pela análise das disputas entre diferentes estratégias políticas orientadas por atividades agrícolas que articulam atores e ambientes, a que chamamos de projetos territoriais. Projetos territoriais expressam intencionalidades, mais ou menos explicitadas pelos atores sociais, referentes às formas desejadas de apropriação do espaço e à definição das formas de acesso e usos dos recursos naturais a serem priorizados. A avaliação dos diferentes graus de institucionalização e de legitimação dos projetos territoriais foi orientada pelo uso das escalas de fatores socioambientais: a local, a regional, a nacional e a global.
Este estudo se dirige aos sentidos políticos atribuídos historicamente à palavra "anarquia" no Brasil da Primeira República. Para tratarmos desse assunto, entre outras fontes, analisamos a utilização e o sentido de “anarchia” nos registros dos Anais do Congresso Constituinte da República (1889-1891). Nossa discussão trata sobre um processo de “formação” do vocabulário político brasileiro do século 19, inserido num contexto de relações e de disputa de forças sociais, no qual as significações de “anarchia” variam entre os sentidos “negativado” – que envolve questões políticas e médico-criminais – e “positivado” – que se refere ao próprio sentido etimológico do termo, à teoria social anarquista e à luta do socialismo libertário.
Para além dos sentidos da palavra, apresentamos um resgate de diferentes experiências anarquistas que ocorreram no Brasil entre 1889 e 1930, período este de formação da classe operária nacional. Nesse sentido, partimos da experiência agrária da Colônia de Cecília e chegamos até a grande Greve Geral de 1917 para tratarmos do sindicalismo revolucionário e da resistência libertária.
A Terapia Comunitária Integrativa (TCI), que vem sendo amplamente difundida no Brasil como prática de intervenção psicossocial avançada, constitui um espaço de palavra, de escuta e de formação de vínculos, conduzido por meio de regras precisas que, a partir de uma situação-problema, permitem a criação de estratégias de enfrentamento para as inquietações do cotidiano. O presente estudo teve como objetivo principal analisar o efeito da TCI como terapêutica de intervenção psicossocial avançada, avaliando sua contribuição para a melhoria da autoestima e da vinculação dos usuários de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), tendo como repercussão o fortalecimento da autonomia e o empoderamento necessários na fase pós-alta.
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